quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Mais um ano...
Pois é... parece que começou ontem, mas acabou(...)
Coisas boas, coisas ruins, tristezas, alegrias, nascimentos,mortes,...
É preciso fazer um balanço:
O que nesse ano mudei? Mudei pra melhor?
perdoei ou ressenti?
Estou mais parecido com Cristo?
Que tempo eu dei pra Deus nesse ano? O quanto orei? Quanto meditei na bíblia?
Quantas pessoas fiz sorrir? Quantas magoei? Quantas pedi perdão?
Quanto dinheiro gastei em coisas efêmeras só por consumismo? Quanto gastei pra promover justiça e para com aqueles que tem muito menos que eu?
Não sei quanto a você. mas eu estou ainda muito longe do ideal...
Um forte abraço e um feliz 2010.
Gedmar
Coisas boas, coisas ruins, tristezas, alegrias, nascimentos,mortes,...
É preciso fazer um balanço:
O que nesse ano mudei? Mudei pra melhor?
perdoei ou ressenti?
Estou mais parecido com Cristo?
Que tempo eu dei pra Deus nesse ano? O quanto orei? Quanto meditei na bíblia?
Quantas pessoas fiz sorrir? Quantas magoei? Quantas pedi perdão?
Quanto dinheiro gastei em coisas efêmeras só por consumismo? Quanto gastei pra promover justiça e para com aqueles que tem muito menos que eu?
Não sei quanto a você. mas eu estou ainda muito longe do ideal...
Um forte abraço e um feliz 2010.
Gedmar
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
SIGNIFICADO DE NOMES
Nomes perfeitos para as respectivas atividades
*Ana Lisa
Psicanalista
*P. Lúcia
Fabricante de Bichinhos
*Pinto Souto
Fabricante de Cuecas
*Marcos Dias
Fabricante de Calendário
*Olavo Pires
Balconista de Lanchonete
*Décio Machado
Guarda Florestal
*H. Lopes
Professor de Hipismo
*Oscar Romeu
Dono de Concessionária
*Hélvio Lino
Professor de Música
*K. Godói
Médico especialista em hemorróidas
*Eudes Penteado
Cabeleireiro
*Sara Vaz
Mãe-de-Santo
*Passos Dias Aguiar
taxista
*Édson Fortes
Baterista
*Sara Dores da Costa
Reumatologista
*Jamil Jonas Costa
Urologista
*Iná Lemos
Pneumologista
*Ester Elisa
Enfermeira
*Ema Thomas
Traumatologista
*Malta Aquino Pinto
Médico especialista em doenças venéreas
*Inácio Filho
Obstetra
*Oscar A. Melo
Confeiteiro
*Ana Lisa
Psicanalista
*P. Lúcia
Fabricante de Bichinhos
*Pinto Souto
Fabricante de Cuecas
*Marcos Dias
Fabricante de Calendário
*Olavo Pires
Balconista de Lanchonete
*Décio Machado
Guarda Florestal
*H. Lopes
Professor de Hipismo
*Oscar Romeu
Dono de Concessionária
*Hélvio Lino
Professor de Música
*K. Godói
Médico especialista em hemorróidas
*Eudes Penteado
Cabeleireiro
*Sara Vaz
Mãe-de-Santo
*Passos Dias Aguiar
taxista
*Édson Fortes
Baterista
*Sara Dores da Costa
Reumatologista
*Jamil Jonas Costa
Urologista
*Iná Lemos
Pneumologista
*Ester Elisa
Enfermeira
*Ema Thomas
Traumatologista
*Malta Aquino Pinto
Médico especialista em doenças venéreas
*Inácio Filho
Obstetra
*Oscar A. Melo
Confeiteiro
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Voando alto com os pastores da prosperidade
O babelismo é a tentativa do homem estar acima dos outros para assim se sentir Deus. Talvez seja este o desejo in-ou-consciente desses que preferem os jatinhos aos jumentinhos. Afinal, barquinho, jumentinho e andar cansativamente é coisa de gente que não anda no mover da prosperidade dos últimos dias.
Essa belezinha custou ao televangelista Silas Malafaia a bagatela de 12 milhões de dólares, obtidos graças ao dinheiro arrecadado dignamente pela venda de bíblias da prosperidade e as profetadas numerológicas do profeta Cerullo que conseguiu estorquir de gente que vive de trabalhar de ônibus, bicicletas, etc. uma galera que rala pra conseguir seu salário no final de mês e que possivelmente nunca voará em um jatinho particular.
Esse aí é do Paipóstolo Renê Terra Nova.

Só quero ver a declaração de renda dessa galera... aposto que são todos pobres assalariados que ainda pedem restituição...
domingo, 20 de dezembro de 2009
O "evangelho" dos televangelistas
Não é preciso muito discernimento para perceber o deslocamento da centralidade de Jesus para o homem.
Amados, sei que muitos ficam chateados com textos como esse, mas não dá pra se calar não! O evangelho que chegou até nós pelos apóstolos tem Cristo como centro. Não será padre, pastor, papa, rabino ou qualquer outro líder religioso que usurpará essa posição. Todo evalgelho que não tiver como centro deverá ser considerado anátema e pronto.
Naquele único centro de minha pregação.
Um abraço em Cristo.
Gedmar
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
O misticismo dos místicos.

Teve também os símbolos nas roupas, um famoso relógio foi demonizado como também os desenhos da disney
Agora mais recentente foi a vez do 'parabéns pra você", pois parece que o ratibum é uma palavra mágica persa que estaria relacionada a práticas pagãs.
Pois bem, diante disso tudo, eu me pergunto: " E daí? ??????
Me esclareçam: "quem são os ídolos?" Paulão responde em Coríntios: " são nada... não tem poder algum...
Será que o ratibum tem mais poder que o nome de Jesus?
Algum poder, palavra, símbolo, ou qualquer outra coisa pode nos separar do amor de Deus?
Essa históriada é terrorismo gospel para conseguir assustar os incautos evangélicos que não sabem o que crêem. Vamos parar a palhaçada.!.. Ou cremos no Deus que nos comprou com alto preço e que nos livrou da morte e do diabo, ou Ele é apenas um outro deus: capenga, fraco, sem personalidade... ou seja, tudo menos um Deus soberano cuja mão e poder todos temem, cuja palavra é ordem para todos: homens, anjos, criaturas e poderes; cujo nome está acima de todo nome.
Naquele que esta acima de todos e tudo.
Gedmar
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
O SER e o FAZER
Nas discussões e reflexões com meu estimado amigo Celsinho, sempre vem a baila a questão da caridade, das obras. A crítica levantada é até em certa medida real, já que muitos cristãos amparados em um pensamento soteriológico de fé acabam por vezes desprezando a caridade.
Nos evangelhos, no entanto, vemos Jesus anunciando o reino dos céus, e sua primeira ordem é: ARREPENDAM-SE. Notem que tal atitude depende do reconhecimento de que preciso rever minha vida e realinhá-la para o centro da vontade de Deus. Arrepender-se é mudar o SER, não dá pra FAZER arrependimento, só arrepender- SE, entendem?
O SER sempre será acompanhado do FAZER, mas nem sempre o contrário.
Aquele que é honesto sempre agirá com honestidade. O bom marido sempre será bondoso com sua esposa. A bondade, a honestidade, a ética , entre outros, são FAZERES de um SER que É bom, que É honesto, que É ético... No entanto, nem todos que FAZEM ,SÂO(...) Muitos doam milhões para caridade e, no entanto exploram seus empregados, são reconhecidamente religiosos e pais e maridos horrorosos(...)
O SER não pode ser falsificado, maquiado... mas o FAZER sim(...)
A mulher samaritana perguntou ao Mestre: “onde devo adorar? aqui no monte ou em Jerusalém?” Jesus responde: “Não importa ONDE, mas COMO. Ou seja, em espírito e em verdade. Um religioso rico perguntou a Jesus o que FAZER para SER perfeito. Ele esperava mais normas, mais leis, talvez um jejum mais rigoroso. Para sua surpresa o Mestre leu o seu SER e viu nele a cobiça, então o aconselha a vender tudo e dar para os pobres. Aquele era o único FAZER que teria repercussão no seu SER.
Na parábola do samaritano vemos de novo Jesus cutucando os judaizantes com suas leis inflexíveis, que colocam os serviço religioso acima do Amor. O levita e o sacerdote representam exatamente os religiosos preocupados com a aparência, com o status quo. Não é a toa que Jesus os chamou de sepulcros caiados, pois por fora pareciam piedosos, mas por dentro, no âmago do seu SER eram repugnantes. Jesus também transforma o vilão em herói. Aquele mais desprezado pelos Judeus se torna o modelo. O Senhor mais uma vez nos ensina que o que importa é o conteúdo e não o recipiente.
O FAZER desacompanhado do SER é apenas proselitismo. Também, aquele que nada FAZ mostra seu verdadeiro SER.
Um forte abraço.
Naquele que SE tornou homem para nos FAZER justos.
Gedmar
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
A anti-prece dos homens públicos que têm preço
Financiador nosso que estás na terra
Santificado seja o teu negócio
Venha a nós o teu dinheiro
Seja feita a tua vontade
Assim no público como no privado
A propina nossa de cada dia nos dai hoje
Perdoai nossos desfalques
Assim como nós perdoamos os que malversaram antes de nós
E não nos deixeis cair na tentação da honestidade
Mas livrai-nos do flagrante e da verdade,
Amém.
(Chico Alencar, Deputado Federal)
Santificado seja o teu negócio
Venha a nós o teu dinheiro
Seja feita a tua vontade
Assim no público como no privado
A propina nossa de cada dia nos dai hoje
Perdoai nossos desfalques
Assim como nós perdoamos os que malversaram antes de nós
E não nos deixeis cair na tentação da honestidade
Mas livrai-nos do flagrante e da verdade,
Amém.
(Chico Alencar, Deputado Federal)
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
memórias dolorosas
Era uma tarde chuvosa, o céu estava nublado durante todo o dia, nos convidando a ficar dentro de casa para assistirmos a televisão. Eu na época tinha uns 8 a 9 anos. Eram mais quatro irmãos: Um mais velho que ficava normalmente na rua durante todo o dia, a Bia era a segunda mais velha, dois anos a mais que eu. Era uma menina esguia, olhos grandes e com ar de triste, chamada pela minha vó de moleque-macho pois estava sempre correndo, subindo árvores, apostando corrida: sempre competindo comigo.
Depois de mim vinha a Genaina: pequenina, sempre muito quieta, muito doce e havia ainda o menor: Juninho. Muito novinho ainda, não sabia de nada que acontecia a sua volta.
Exalava um cheiro delicioso de doce de jaca no ar. Ah! eu adorava aquele cheiro. Quando abri a geladeira senti ainda mais o aroma daquele doce caseiro de jaca manteiga. Oba! vou me esbaldar...
Ouvi o barulho de portão abrindo, seguido de passos pelo corredor até chegar a cozinha: Era o meu pai. Tinha uma estrutura média, pele queimada pelo sol e mãos calejadas de trabalhar em obra, sua profissão o obrigava a se ausentar regularmente de casa.
Ele vai até o fogão, abre as panelas e violentamente lança a metros de distância a panela de pressão, liberando um sonido que fez minhas entranhas estemecerem. Estava visivelmente bêbado, mal conseguia se manter de pé: Tal cena era infelizmente frequente para nós.
Nos entreolhamos, Podia ver o terror nos olhos das minhas irmãs; resistentemente não chorava, aprendi desde cedo a esconder sentimentos que transparecessem fraqueza.
Minha mãe entra pela porta com braços cruzados, olhos fixos no meu pai como se quisessem fuzilá-lo. O ambiente ficou mais oprimido do que já estava; era uma mulher magra mas muito forte. Principalmente sob efeito de seus "guias" que hoje sabemos que eram demônios que apisionavam ela e toda a minha família. Sua natureza sempre foi de nunca levar desaforo sem resposta a altura.
Os dois passam a discutir violentamente, seus gritos podiam ser ouvidos por toda vizinhança. O que mais temíamos acontece: socos, pontapés, chutes, panelas caindo, os dois se enfrentavam de igual pra igual. Nós sem sucesso tentávamos separá-los, parecia que o inferno se instalara na minha casa. Meus tios correm para socorrer-nos e separam os dois com muita dificuldade.
Tivemos que ir para casa da minha vó que era ao lado da nossa. Um turbilhão de sentimentos me invadiu. Um misto de terror, raiva, mágoa... pensava comigo mesmo: "tomara que ele morra!".
Custei dormir aquela noite, as imagens estavam ainda passando pela minha cabeça numa velocidade insuportável.
Histórias como essa acontecem com milhões de crianças no mundo inteiro. A violência familiar, seja verbal ou física, é a mais traumática de todas violências, pois acontece dentro do lugar onde essas crianças deveriam se sentir seguras.
Depois disso, perdi a paixão pelo doce de jaca, seu cheiro me dá um certo desconforto...
Um abraço!
Gedmar
Depois de mim vinha a Genaina: pequenina, sempre muito quieta, muito doce e havia ainda o menor: Juninho. Muito novinho ainda, não sabia de nada que acontecia a sua volta.
Exalava um cheiro delicioso de doce de jaca no ar. Ah! eu adorava aquele cheiro. Quando abri a geladeira senti ainda mais o aroma daquele doce caseiro de jaca manteiga. Oba! vou me esbaldar...
Ouvi o barulho de portão abrindo, seguido de passos pelo corredor até chegar a cozinha: Era o meu pai. Tinha uma estrutura média, pele queimada pelo sol e mãos calejadas de trabalhar em obra, sua profissão o obrigava a se ausentar regularmente de casa.
Ele vai até o fogão, abre as panelas e violentamente lança a metros de distância a panela de pressão, liberando um sonido que fez minhas entranhas estemecerem. Estava visivelmente bêbado, mal conseguia se manter de pé: Tal cena era infelizmente frequente para nós.
Nos entreolhamos, Podia ver o terror nos olhos das minhas irmãs; resistentemente não chorava, aprendi desde cedo a esconder sentimentos que transparecessem fraqueza.
Minha mãe entra pela porta com braços cruzados, olhos fixos no meu pai como se quisessem fuzilá-lo. O ambiente ficou mais oprimido do que já estava; era uma mulher magra mas muito forte. Principalmente sob efeito de seus "guias" que hoje sabemos que eram demônios que apisionavam ela e toda a minha família. Sua natureza sempre foi de nunca levar desaforo sem resposta a altura.
Os dois passam a discutir violentamente, seus gritos podiam ser ouvidos por toda vizinhança. O que mais temíamos acontece: socos, pontapés, chutes, panelas caindo, os dois se enfrentavam de igual pra igual. Nós sem sucesso tentávamos separá-los, parecia que o inferno se instalara na minha casa. Meus tios correm para socorrer-nos e separam os dois com muita dificuldade.
Tivemos que ir para casa da minha vó que era ao lado da nossa. Um turbilhão de sentimentos me invadiu. Um misto de terror, raiva, mágoa... pensava comigo mesmo: "tomara que ele morra!".
Custei dormir aquela noite, as imagens estavam ainda passando pela minha cabeça numa velocidade insuportável.
Histórias como essa acontecem com milhões de crianças no mundo inteiro. A violência familiar, seja verbal ou física, é a mais traumática de todas violências, pois acontece dentro do lugar onde essas crianças deveriam se sentir seguras.
Depois disso, perdi a paixão pelo doce de jaca, seu cheiro me dá um certo desconforto...
Um abraço!
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