domingo, 24 de janeiro de 2010

O evangelho dos tele-evangelistas 2


Definitivamente, os programas ditos evangélicos veiculados pela televisão brasileira, em nada contribuem para o avanço do evangelho no Brasil. Pelo contrário, são uma deformação esdrúxula do mesmo.


Muita gente anda enganada por aí com essa galera. A programação de sábado pela manhã em uma determinada rede aberta é vergonhosa. Tem igreja que usa seu horário para divulgar futuros pastores candidatos na cara grande. È um total absurdo!!! Neste mesmo programa vê-se o personalismo e a vaidade de um pastor. Seu nome e imagem são exaustivamente divulgados na telinha. A sua pregação é uma total miscelânea de bobagens... Seu povo, o aplaude e repete toda sorte de asnices sem nenhum senso crítico. Declaram até ameaças um para o outro do tipo: “ Você quer guerra irmão? Cuidado!!!”. Onde é que vamos parar?
Logo depois vem dois irmãos pastores, muito engraçados, simpáticos, mas... Fazem parte de uma seita que prega que a trindade não existe. Tudo muito capcioso, parecem evangélicos comuns mas não são.

 Finalmente é a vez de um apóstolo, com seu copinho de água sobre a mesa, e aquela pasmarrela de sempre. Desliguei!! apertei prazerosamente a tecla off.

Diante disso tudo, aconselho você deixar de ver esse tipo de programação. Troque o canal, ou melhor: leia sua bíblia e peça orientação do Espírito Santo. Seja criterioso com aquilo que vê e com aquilo que ouve. Não se deixe enganar.

Um forte abraço!!
Gedmar

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Perguntas retóricas

  1. Por que palavras como “paixão”, “fogo”, “glória”, “poder” e “unção” vendem muito mais CDs do que “graça”, “misericórdia” e “perdão?
  2. Por que aqueles que mais falam sobre “prosperidade” evitam sistematicamente textos como Tiago 2:5, I Timóteo 6:8 e Habacuque 3:17-18?
  3. Por que se fala tanto em dízimo, defendendo-o com unhas e dentes, mas quase nada se fala sobre ter tudo em comum e outras coisas como “ajudar os domésticos na fé” e “não amar somente de palavra e de língua mas de fato e de verdade”? Em qual proporção a Bíblia fala de uma coisa e de outra?
  4. Por que em Atos 4, quando os apóstolos foram presos, a igreja orou de forma tão diferente do que se ora hoje? Por que não aproveitaram a ocasião pra “amarrar o espírito de perseguição”, pra “repreender a potestade de Roma”, ou coisa semelhante?
  5. Por que a Igreja é muito mais rigorosa com pecados sexuais como o homossexualismo do que com a gula ou a ganância? Aliás, por que em tantas igrejas a ganância nem é vista como pecado, mas como virtude, disfarçada com o nome de “prosperidade”?
  6. Por que tantos evangélicos chamam seus líderes de “apóstolos”, mas criticam os católicos por seguirem um líder chamado “papa”?
  7.  Por que, na maioria dos grupos de louvor no Brasil, não há espaço pra quem toca instrumentos brasileiros como o cavaquinho e o berimbau?
  8. Por que se amarra, todos os anos, tudo quanto é “espírito ruim” das cidades, fazendo marcha e tudo, mas as cidades continuam do mesmo jeito? Aliás, se os “espíritos ruins” já foram “amarrados” uma vez, por que todo ano eles precisam ser “amarrados” de novo?
  9.  Por que Jó não cantou “restitui, eu quero de volta o que é meu”, nem declarou ou amarrou nada, muito menos participou de “campanha de libertação” quando perdeu tudo?
  10.  Por que não se faz um mega-evento evangélico, desses que reúnem um milhão de pessoas ou mais, pra fazer um mutirão para distribuir alimentos aos pobres ou ainda para recolher o lixo da cidade? Aliás, por que se emporcalha tanto as cidades com óleo e outras coisas nos tais “atos proféticos”? Não seria um melhor testemunho limpá-la ao invés de sujá-la?
  11.  Por que as rádios evangélicas tocam tanta coisa produzida por gravadoras ricas e nada produzido por artistas independentes?
  12.  Por que se enfatiza tanto a ordem bíblica para pregar a Palavra e se negligencia tanto as ordens para fazer justiça social e alimentar os famintos? Quantas vezes cada uma delas aparece na Bíblia?
  13. Palavras como "decretar","declarar" ou "determinar" devem ser ditas por Deus ou por criaturas finitas como nós?
  14. Por que o bom samaritano não deu um folheto evangelístico nem "determinou a cura " do homem caído?
  15. Por que os líderes que pregam prosperidade são tão ricos enquanto suas ovelhas continuam, em sua maioria tão pobres?  

    Autor: Renato Fontes

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Terremotos e mortes.

Fomos surpreendidos nesse início de ano com duas fatalidades. A primeira, em menor escala aconteceu na cidade de Angra dos reis onde dezenas morreram em desabamento. Agora, em maior escala o terremoto assustador no Haiti. As imagens são chocantes e mostram a realidade de um país que vive envolto em fatalidades e catástrofes. Já não bastasse os problemas estruturais que enfrenta essa pequena ilha, vemos um povo sofrido pela pobreza, doenças e destruição.
Muitos questionam os desígnios de Deus nestas horas, muitos até blasfemam e perdem sua fé. Outros, respirando ares nada evangélicos dizem que é castigo, a exemplo dos discípulos que se alegraram pela morte dos samaritanos em acidente acontecido na época de Jesus. Nós, entretanto só podemos orar, ajudar com o que podemos e reafirmar que a humanidade após se rebelar contra Deus trouxe sobre si as consequências de tal gesto.No entanto, a encarnação do verbo mostra de forma clara que: DEUS SE IMPORTA com o homem, Ele não é um Deus estático e passivo que olha impassível as desventuras do homem. A vinda do Cristo nos mostra um Deus que se torna humano, experimenta suas dores e frustrações para que eles possam experimentar o divino. Tornar-se Cristão é experimentar a transcendência divina, viver nesse mundo esperando o vindouro onde experimentamos com Cristo da verdadeira vida.

Deus abençoe os haitianos.

Gedmar

domingo, 10 de janeiro de 2010

Ministério ou carreira?


Postei anteriormente sobre o Padre Fábio de Melo e da cobrança de um cachê pra lá de alto. Pois bem, pra não parecer ser crítica de protestante recalcado e com opinião parcial, vou dizer minha opinião sincera dessa "coisa" que estão chamando de show cristão. Sim! digo coisa pois estão "coisificando" e pior, mercantilizando o evangelho e a fé. Isso não é apenas visto no catolicismo, mas também ou talvez principalmente no mundo evangélico-gospel.
Inúmeros ditos "ministérios" e alguns "ministros" que nada e a ninguém ministram além de  seu próprio umbigo, já que ali gravita seu verdadeiro ser; de modo que esses, nada fazem sem que o depósito seja feito semanas antes, doutro modo: não contem com eles.
Devo ressaltar que sou músico, ministro há várias décadas em ministérios de música e reconheço que os mesmos precisam sobreviver condignamente. Digno é o obreiro de seu salário já diz as escrituras, mas o que vemos é o uso da fé para enriquecimento próprio. Ora, vamos falar francamente, as apresentações desses grupos são absurdamente caras, os CDs e DVDs são vendidos a preços exorbitantes. E ainda vêm me dizer cinicamente que o alvo é o crescimento do reino?  Bando de hipócritas! Na verdade o verdadeiro objetivo é o LUCRO e tão somente ele, a quem Jesus chamou de Mamon.
Nada revoltou mais o Senhor do que a hipocrisia dos religiosos e a mercantilização do sagrado. Jesus não relativizou: chamou-os de filhos do Demo, raça de víboras, sepulcros caiados e por final tombou suas mesas e espulsou cada um deles debaixo de porrete. Não tratará diferentemente os vendilhões conteporâneos.

O meu conselho para esses ministérios é:
  1. Revejam sinceramente sua motivação.
  2. Exorcise todos os dias a vaidade e o orgulho de seus corações.
  3. Analise se as letras de suas canções são genuinamente o Evangelho de Cristo ou se são outro evangelho.
  4. Permita acessibilidade para todos, não siga os preços que a indústria fonográfica dita;
  5. Acumulem riquezas no Céu onde a traça e ferrugem não hão e consumir
  6. Dêem de graça aquilo que de graça receberam;
  7. Cumpram seus ministérios com amor e temor;
  8. Vivam na simplicidade do evangelho.
Se assim fizerem estarão sendo ministros de Cristo.

Um forte abraço!
Gedmar

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Feliz Natal do Padre Fábio de Melo


O Natal do padre Fabio de Melo foi super, hiper e "hoper" feliz. Primeiro porque ele passou em Natal e segundo porque embolsou R$221 mil em uma única apresnetação na mesma cidade, pela prefeitura municipal.


Fabio é sacerdote católico, cantor, compositor, apresentador, poeta, escritor, professor, ligado a congregação do Sagrado coração de Jesus.


Amigo da prefeita de Natal, Micarla Araújo de Souza Weber, não cobrou para ajudá-la na campanha do ano passado, mas parece que "cobrou" juros nesta última apresentação.


O padre-cantor, cantou e rezou no estádio João Machado, o Machadão, para encerrar o ciclo de festejos natalinos.



Ultrapassou até mesmo o padre Marcelo Rossi, que já está na "área" alguns anos e anda na casa do cachê de R$70 mil.



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Fonte: blog do Noblat