domingo, 21 de fevereiro de 2010

Irmão vota em irmão?!

Essa é a principal frase dos defensores do “cabresto gospel”. Mais uma forma sutil de controlar as massas para votar em quem o pastor quer que elas votem.


Que comecem as apostas!!! Qual vai ser ou quais vão ser os ídolos gospel da vez?...

Uma coisa eu sei: Essa gente não tem compromisso com o Reino. Eles querem estar nas estâncias de poder. É... Poder... são viciados nisso! E para alcançar o que desejam, vão usar de todas as armas: O medo, o terrorismo, vão dizer que seremos perseguidos se não votarmos no Pr fulano, no apóstolo beltrano, ou em qualquer candidato escolhido por uma cúpula que se reúne sordidamente para negociar os votos de seu ‘curral gospel’. Sim, cada voto é contado pelo rol de sua igreja, pois para eles você é apenas um número frio.

Diante disso irmão, tenho um conselho para dar:
Exerça seu papel de cidadão, vote conforme a sua consciência. Um título ou o fato da pessoa se auto rotular como Cristão não lhe dão credenciais de honestidade, haja visto os últimos acontecimentos no cenário político-gospel.
Um homem sério legislará e governará com seriedade, além do mais, toda autoridade é constituída por Deus. Não faça barganhas com seu voto.

Se acaso seu pastor usar o púlpito para fazer campanha eleitoral, faça como eu, dê meia volta e faça seu culto em casa e pergunte-se se realmente quer congregar em uma Igreja assim.

Não se cale, seja voz profética nesse ano eleitoral.



Um abraço n’Aquele que governa sobre todos.



Gedmar

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Caro candidato



Hermes C. Fernandes


Sinto muito em lhe dizer que não poderei hipotecar o apoio do nosso rebanho à sua candidatura. Por uma questão de princípios, deliberamos deixar que nossos irmãos exerçam sua cidadania sem qualquer interferência, optando pelos candidatos que melhor lhes parecer.

Por favor, não insista. Não adianta oferecer ofertas, novos instrumentos ou aparelhagem para a igreja, material de construção, ou coisa parecida. Os votos do nosso povo são inegociáveis. Não me vejo em condição de subestimar a inteligência do meu povo.
Se quiser o voto de alguém, conquiste-o, fazendo por merecer. Não venha propor representar nosso seguimento e defender os interesses de nossa igreja. Este argumento não funciona conosco. Defenda os interesses populares, a justiça, o direito, e valores que representem o interesse de toda a sociedade, e não apenas de uma seguimento religioso.

Também não venha apelar para o medo, dizendo que os valores da família precisam ser defendidos, e que, por isso, sua eleição é tão importante. Não cremos que qualquer lei, por mais imoral que seja, ponha em risco nossa liberdade religiosa, ou o bem-estar familiar. Terror não nos convence.

Infelizmente, há muitos líderes cristãos dispostos a negociar e a ceder ao assédio dos candidatos. Mas antes de procurá-los, pense bem se é certo aproveitar-se da ingenuidade do povo, e da falta de princípios dos seus líderes.

Voto não se compra, se conquista.
E mais: se além de candidato, você também for “pastor”, não use seu título para fazer propaganda política. Isso é um desserviço ao Evangelho.
Espero ter deixado bem claro a nossa posição. Não se ofenda. Não se trata de intransigência, mas de princípios. Talvez você não esperasse esbarrar com alguém que ainda defendesse tais princípios. Mas saiba que não somos os únicos. Como nos dias de Elias, Deus tem preservado um remanescente de pessoas fiéis e comprometidas com a verdade e a justiça.
Em tempo: nossa igreja não está comprometida com nenhuma candidatura. Nosso púlpito não é palanque político. Se quiser visitar nossa igreja, fique à vontade. Mas não espere ser apresentado como candidato. Panfletar... nem pensar! Só se for do lado de fora, sem qualquer endosso de nosso ministério.

Que Deus levante homens em nossos dias, que a despeito do credo que professem, sejam éticos, sérios, e comprometidos com esta e com as próximas gerações.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sou radical!!

Sou radical pois tenho raízes. Não serei levado conforme o vento das doutrinas qua não coadunam com as escrituras.

Sou radical pois não vou me omitir diante de tudo e todos que ferem a imagem do evangelho, muitas vezes se escondendo atrás de títulos e posições, chamando-se a si mesmos de “ungidos”.
Sou radical pois ninguém está acima das escrituras, nenhum líder é inquestionável, intocável nem tampouco infalível.
Sou radical pois Cristo me libertou de todas cadeias. De modo que não serei amordaçado ou amarrado por nenhuma estrutura religiosa ou civil. Reverberarei em alto e bom som minha voz profética. Não porque me considero superior a alguém, mas o evangelho que prego o é.
Sou radical pois meu modelo é Cristo.
Ele serviu a todos e não foi servido
Ele andou em humildade e não em excelência.
Falou com todos e a todos sem precisar de jatinhos, grandes produções e principalmente sem exigir cachê.
Sou radical pois meu compromisso é com Reino e não com impérios. Os impérios um por um ruirão, mas o Reino de Cristo é eterno.

Sou radical pois minha fé não está a venda. Não a negociarei por nenhum cargo, título ou quaisquer outras coisas. Minha ética é pautada nos ensinamentos de Cristo, ela não é uma ética distorcida que se nega a falar a verdade por medo, interesse ou conivência.






Sou radical!






Gedmar