domingo, 29 de novembro de 2009

Tocados por Deus




Vivemos num mundo onde as relações estão cada vez mais superficiais. As calorosas cartas viraram e mails. Os cartões, escolhidos com cuidado, comprados em épocas especiais viraram cartões virtuais dados sem nenhum clitério a vários "amigos" ao mesmo tempo.


As pessoas parecem cada vez mais ilhadas, mais distantes, mais seletivas. As relações interpessoais se tornaram mais formais, onde não existe lugar para o toque, para o beijo, para o abraço fraternal. A neura dos norte americanos nos contagiou? Demonstrações públicas de carinho são mal vistas, parece pecaminoso... todos se amam! acenando, desejando um abraço virtual, dizendo " a paz querido" com riso no canto dos lábios, tudo muito mecânico, artificial com ares do farisaísmo neo-testamentário.

Graças a Deus, Jesus foi diferente!! ao contrário de alguns cristãos neuróticos, Jesus se envolveu plenamente. Não se intimidou com as críticas. Tocou em gente leprosa, em morto( o que era terminantemente proibido na época), riu, chorou várias vezes, sentiu-se solitário e pediu companhia, sentiu o toque de uma mulher enquanto lhe apertava uma multidão, falou com todos, não discriminou ninguém, desde fariseus, saacerdotes,prostitutas, publicanos, pobres e ricos, todos tiveram a oportunidade de ouvir, tocar, lavar os pés com óleo e lágrimas, se emocionar ouvindo suas parábolas simples mas cheias de sabedoria, vê-lo, comer com Ele, beber com Ele. Enfim, O Deus que se tornou homem , usou os seus sentidos humanos em profusão para abençoar pessoas.

Que Deus nos torne semelhantes a Ele.

Um abração!!

sábado, 28 de novembro de 2009

A Corrida fatal


"Corramos com perseverança a carreira que nos está proposta.."( Hb.12:1)
O povo de Deus é comparado a corredores numa corrida. Nosso prêmio é uma gloriosa revelação do conhecimento de Jesus Cristo( Fl.3:14). Mas estamos corrompendo esta corrida para eternidade , e a substituimos por um prêmio falso e carnal.
O prêmio agora é o sucesso, prosperidade, aplauso e aclamação.
Cristo se tornou nada além do que patrocinador. Todos declaram que estão competindo em seu nome. Houve um tempo que a corrida não era para os rápidos, para os prósperos, ou para os ambiciosos, mas para os humildes e fracos. Eram peregrinos aqui na terra. Eles podiam dizer: "Podem ficar com o mundo inteiro, mas, dê-me Jesus".
Vejam o contraste. Hoje pastores e evangelistas estão competindo para construir maiores templos. Os crentes estão presos à corrida pelas coisas meteriais.
Queridos, esta corrida não é uma loteria para a eternidade. Não é uma competição para prosperidade, saúde e sucesso.
Com a ajuda de Deus abandonei a carreira fatal da carnalidade. Saí da corrida da competição. não vou mais disputar carreiras movidas à carne para agradar a homens.
Desejo que os meus olhos estejam concentrados em Cristo e na eternidade e que as coisas deste mundo percam toda a força que tem sobre mim e o materialismo deixe de ser o meu senhor.
Amados a trombeta de Deus está prestes a soar. Jesus está voltando para levar a sua noiva sem mácula e sem rugas.
Será que vamos gastar nossas horas finais pondo dinheiro em sacos furados? Você quer parar de correr e ficar esmurrando o ar?
As mudanças estão chegando para você e para mim. Você está pronto?
Pr.Manoel Pinto

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O pecado de não se achar pecador


Eu e alguns amigos conversávamos na sala de professores quando um deles solta a seguinte frase: “Bem, eu peco muito pouco, só alguns deslizes aqui e ali, mais nenhum pecado sério”.Lembrei-me instantaneamente da parábola do Mestre:


Havia dois homens em um mesmo templo fazendo orações. Um deles era fariseu, homem religioso, respeitável: cidadão exemplar e um modelo para a sociedade. O outro era publicano, considerado ladrão, traidor de sua própria gente: um pária da sociedade.

O primeiro deles, cheio de si, orava assim: “obrigado Deus, pois não sou como aquele ladrão ali, pecador e merecedor do inferno”.Do outro lado a cena era inversa; via-se um homem compungido de arrependimento, de joelhos e em lágrimas orava: ”Senhor, tem misericórdia de mim, pois sou pecador, olha pra mim, miserável homem que sou.”

Jesus conclui dizendo que o segundo alcançou perdão. No entanto, o arrogante religioso, cheio de empáfia que se vangloriava da sua própria justiça, era repreensível.

Freqüentemente parecemos o publicano. Nossa visão é sempre muito boa para ver erros alheios, mas míope para ver os nossos próprios.

O evangelho é um convite para a mais reveladora viagem: para dentro de nós mesmos. Fazê-la é reconhecer nossas limitações e debilidades: nossos pecados. Os que não a querem passam a se esconder atrás dos erros dos outros, seus monstros internos são maquiados por uma religiosidade falsa e moralista.

Eles normalmente estão com seus dedos em riste para apontar os pecados alheios, mas pouco dispostos a afagar aquele que sofre. Seus olhos sempre altivos, prontos para medir os outros, mas secos de lágrimas de arrependimento, insensíveis a dor do próximo. Seus pés estão sempre dispostos a pisar naqueles que se opõem as suas vontades, no entanto sempre indispostos a dar o segundo passo ou andar a segunda milha com o irmão.

Esse sutil pecado tem envenenado o coração de muitas pessoas.



Um abraço do pecador confesso.



Gedmar

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Geração fast food


Já repararam como a atual geração é essencialmente imediatista? Tudo tem que ser rapidinho...
 Pra comer tem que ser self service ou fast food.
Beber é o refrigerante mesmo, pois não tem tempo pra esperar o suco.
 As amizades então... devem ser superficiais, pois aprofundar é retrô.
Namorados... meu Deus! A fila anda, não pode esperar, pode dar teia de aranha na boca.
O sexo deve ser logo também: "tem que experimentar a mercadoria! "é o que dizem.
Diante disso, não é a toa que também sejamos a geração das esquisitices psiquiátricas: Depressão, síndrome do pânico, entre outros.
A vida era tão mais simples, as amizades duravam décadas, os relacionamentos também...
Ufa...Acabei escrevendo tão depressa que cansei... rsrsrsrsrsr.

Um grande abraço e reflitam!

Gedmar

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O destino os mortos


Recentemente no Brasil tivemos o feriado de finados. Dia dos mortos...
Tal feriado é marcado sempre com um dia sombrio, quase sempre nublado e com chuvas... Muitas gotas de água por vezes caem do céu e também de muitos olhos de pessoas, que nessa data relembram de seus entes queridos que partiram.
Na cabeça de muitos passa a seguinte pergunta: Onde eles estão?
Existem muitas posições na teologia evangélica  latino americana muito heterodoxas no que tange a posição dos reformadores.
Para sanar algumas dúvidas, e para satisfazer o pedito de meu mano Pierre segue abaixo texto que fala basicamente a  minha posição:

R. C. Sproul

“Ela não está morta, mas dorme” (Lucas 8:52). Jesus fez este comentário sobre a filha de Jairo, quando estava prestes a ressuscitá-la dos mortos. Freqüentemente a Bíblia refere-se à morte usando a figura do “sono”. Por causa dessa imagem, alguns têm concluído que o Novo Testamento ensina a doutrina do sono da alma.
O sono da alma é geralmente descrito como um tipo de animação suspensa temporária da alma, entre o momento da morte pessoal e o tempo quando nosso corpo será ressuscitado. Quando nosso corpo ressuscitar dos mortos, a alma será despertada para iniciar uma continuidade pessoal e consciente no céu. Embora séculos possam se passar entre a morte e a ressurreição final, a alma “adormecida” não terá consciência da passagem do tempo. Nossa transição da morte para o céu parecerá ser instantânea.

O sono da alma representa um afastamento do cristianismo ortodoxo. Ele permanece, entretanto, como uma minoria firmemente entrincheirada no meio cristão. A visão tradicional é chamada de estado intermediário. Este ponto de vista crê que na morte a alma do crente vai imediatamente estar com Cristo e experimentará uma existência pessoal contínua e consciente enquanto aguarda a ressurreição final do corpo. Quando o credo apostólico fala da “ressurreição do corpo”, não está se referindo à ressurreição do corpo humano de Cristo (o qual também é afirmado no Credo), mas à ressurreição de nosso corpo no último dia.
O que acontece, porém, no intervalo? O conceito clássico é que na morte as almas dos crentes são imediatamente glorificados. São aperfeiçoadas em santidade e entram imediatamente na glória. O corpo físico, contudo, permanece na sepultura, aguardando a ressurreição final.

Jesus prometeu ao ladrão na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). Aqueles que apóiam o conceito do sono da alma argumentam que Jesus não poderia dizer que encontraria o ladrão no paraíso naquele mesmo dia porque ficaria morto por três dias e ainda não havia subido ao céu. Embora a ascensão de Cristo realmente não houvesse ainda ocorrido e seu corpo certamente estivesse no túmulo, ele havia entregue seu espírito ao Pai. Temos certeza de que no momento de sua morte, a alma de Jesus foi para o Paraíso, conforme havia declarado. Os defensores do sono da alma argumentam que a maioria das versões bíblicas tem se equivocado na posição da vírgula. Eles têm a seguinte redação: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”.

Com esta mudança na pontuação, o “hoje” então passa a referir-se ao tempo em que Jesus está falando, e não ao tempo em que ele encontraria o ladrão no paraíso. Esta pontuação, contudo, é improvável. Era perfeitamente óbvio ao ladrão em que dia Jesus estava falando com ele. Dificilmente era necessário que Jesus dissesse que estava falando “hoje”. Este desperdício de palavras, por parte de um homem que lutava para poder respirar nas agonias da crucificação é exatamente improvável. Pelo contrário, de maneira consistente com o resto das evidências bíblicas quanto ao estado intermediário (veja especialmente Filipenses 1:19-26; 2 Coríntios 5:1-10), a promessa para o ladrão é que ele estaria reunido com Cristo no Paraíso naquele mesmo dia.

O estado do crente depois da morte é diferente e melhor do que o experimentado nesta vida, embora não seja tão diferente ou tão abençoado quanto será na ressurreição final. No estado intermediário iremos experimentar a continuação da existência pessoal e consciente na presença de Cristo.

A provação da humanidade termina com a morte. Nosso destino final é determinado quando morremos. Não há esperanças para uma segunda chance de arrependimento depois da morte, e não existe nenhum lugar tal como purgatório para melhorar nossa condição futura. Para o crente, a morte é a emancipação imediata dos conflitos e problemas desta vida, quando então entramos em nosso estado de bem-aventurança.

Apesar de a morte trazer descanso para a alma e a Bíblia freqüentemente referir-se a ela usando o eufemismo do “sono”, não é correto supor que no estado intermediário a alma dorme ou que permanecemos inconscientemente ou num estado de animação suspensa até a ressurreição final.

sábado, 7 de novembro de 2009

Os anglicanos e os católicos.


Recentemente Meu amigo Pierre, católico fervoroso, grande Cristão, a quem muito respeito, me mandou um e mail festejando a aproximação dos clérigos anglicanos a igreja Romana. A respeito do fato faço algumas considerações:


Em primeiro lugar a Europa vive um dos maiores esfriamentos já vistos. O berço da Cristandade ocidental perdeu a fé e nesses tempos de crise de fé as diferenças ficam menores diante dos inimigos comuns.

Em segundo lugar, O papa João XXIII nunca escondeu sua intenção em reevangelizar a Europa e em aproximar-se dos protestantes, como fez com os luteranos e agora com os anglicanos.

As concessões feitas a esses grupos vão por certo levantar questões polêmicas no meio da Igreja romana, como por exemplo: o celibato dos clérigos católicos. Por outro lado, os protestantes que se aproximam terão que abandonar seus catecismos e abraçar totalmente os dogmas da sua nova igreja. Fazê-lo, é afirmar ao meu ver, que a reforma foi uma grande bobagem, um cisma bobo, sem relevância teológica..É verdade que o anglicanismo não teve a mesma solidez da reforma de Lutero e de Calvino, mas a última acabou influenciando teologicamente muito a primeira.

Não quero com isso dizer que o diálogo com católicos é impossível, pelo contrário, sou favorável e incentivador do diálogo fraternal de todos grupos que confessam a Deus Pai, soberano e eterno,o seu filho Jesus, divino como o pai que nos justificou diante d’Ele, e no Espírito Santo, pessoa terceira da divindade que vivifica e consola a sua Igreja. No entanto, diálogo não é a mesma coisa de reintegração,não consigo ver tal aproximação sem uma sincera reforma da Igreja de Roma que pra mim parece improvável.

Vejo porém, uma Igreja formada de homens e mulheres ,o corpo místico de Cristo, as pedras vivas que São Pedro cita, comprados e remidos pelo sangue do cordeiro pascal: Jesus .Que não pertence a nenhum grupo e não está engessado em nenhuma estrutura religiosa. Sua igreja não tem placas, rótulos, não detém o poder de salvar, tão somente Ele O tem e O fará com todos aqueles que se aproximam sinceramente d’Ele; a esses de maneira nenhuma desprezará. Essa Igreja é aquela que Jesus chamou de seu reino, são os convidados da grande ceia ,que estavam a beira das estradas, eram os que não detinham pedigree religioso, que não possuíam quaisquer títulos ou honras. Mas apenas pecadores que reconheciam sua culpa e sua necessidade de remissão.

Alterando as escrituras



Para corroborar com os novos ensinamentos de alguns grupos evangélicos,deixo minhas sugestões de revisão de alguns textos da bíblia. Por exemplo: o pessoal que tanto fala de libertação poderia revisar ou atualizar o texto de Paulo aos Romanos:




“Portanto, quase nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, as coisas velhas se passaram, com exceção daquelas que ainda não sofreram libertação específica, fruto de maldições hereditárias, de modo de que quando isso se consumar tudo se fará novo”(a não ser que ainda haja coisas ainda a se revelar pelo Espírito ao espírito do crente.)



A galera da teologia da prosperidade poderia fazer o mesmo com as palavras de Jesus:



“No mundo tereis riquezas, carros importados, vida de excelência, emissoras de TV, mansões, contas bilionárias em paraísos fiscais, tudo as custas do tosquiamento das minhas ovelhas”



Seria também mudar aquele diálogo de Jesus com o jovem rico para alguma coisa mais adequada para a nova revelação:



“Vai, vende tudo o que tens e dê o dízimo para a igreja, a primícia para os pastores e o que sobrar podes patrocinar programas de TV, comprar bíblias da prosperidade,água engarrafada do Jordão, visitar a terra santa etc.”

Seria também útil para aqueles líderes com problemas na justiça:



“Filhinhos, não pequeis, mas se pecardes contra o fisco, contrate os melhores advogados, diga que tudo é mentira, intriga da mídia satânica, finjam-se de vítimas, afinal é retaliação do diabo contra os filhos de Deus.”



Para os da confissão positiva seria bom o seguinte texto:



“ Se o meu povo, que se chama pelo meu nome,se levantar e determinar no mundo do espírito que não é mais calda mas cabeça, então eu os obedecerei dos céus, darei a eles uma vida sem dores e sem doenças.”



Talvez após essas mudanças o ensino dessas aberrações teológicas encontre alguma racionalidade.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Marcha pra Jesus

O CQC não aliviou os que promovem a marcha pra Jesus. Fizeram uma crítica ácida e contundente.
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